A alta dos combustíveis ocupou boa parte dos noticiários e deixou muitos brasileiros preocupados nos primeiros meses de 2022. Em uma das principais variações, o preço do óleo diesel, por exemplo, chegou a ser reajustado em 24,9%; gasolina e botijão de gás tiveram 18,7% e 16%, respectivamente. Mas por que essas altas afetam tanto outros setores da economia? Vamos entender.
Alta dos preços reflete em inflação
Antes dos últimos reajustes, ainda em fevereiro, a inflação no Brasil já estava 1,01% maior para o patamar do mês desde 2015. E esse aumento é sentido no bolso de todos os brasileiros, mesmo os que não precisam abastecer um veículo, é o fato de a gasolina ter o maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 6,47%. O etanol, por sua vez, responde por 0,93%, e o óleo diesel, 0,25%. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), por sua vez, sinaliza um impacto total de 1,52 ponto percentual no IPCA de março e de abril.
Com isso, o aumento dos combustíveis leva ao encarecimento do frete, por exemplo, o que incide no preço final de produtos ao consumidor, como itens de supermercado, por exemplo. Dessa forma, o brasileiro precisa gastar mais para colocar comida no prato, a cada alta. Isso ocorre porque a maior parte das cargas do Brasil são transportadas em rodovias, com a maioria dos veículos sendo abastecidos com diesel.
Mas os reflexos não param por aí. Com o diesel mais caro, que subiu mais de 40% em 2021, há pressão também para que os valores de tarifas do transporte coletivo sejam reajustados.
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